sexta-feira, 24 de abril de 2009

Verborragias!


Confesso que vivi
Perdida nessa vida
que foi Oferecida assim, a mim, meio que ao acaso
"Sobrou esta aqui no balcão quebrado
Toma, faz o que você quiser"
Decida o seu destino
Corra, o mundo gira aflito
E com demasiada pressa
Eu assumo que mesmo tonta
De ver minha alma girando
Ainda acordo sorrindo
Só de te ver me olhando dormindo
Naquele calor infernal de um
Típico clima de domingo
Onde caio em si
Nem penso nem no do, re e mi
Da minha escala musical
Onde eu só canto com seu aval

Enfim e Afinal, a vida é outra agora
Sentindo medo, mas isso melhora
Querer interferir no destino é foda
Poderia tentar mudar você, mas sabe que não cola..
Não sonhei sonhos com quem amo
Só pensei em te manter vivo pra realizar objetivos
Prefiri não fazer nem planos
Pra que não fossem jogados fora, agora...

Na medida do possível eu ainda sinto dor
Mas nesse caso passa, com o tempo isso passa
Pega o beco, vai embora
E aquela sentença que me foi dada ao acaso
Acabou sendo bem vinda, veio na melhor hora
E certamente foi a melhor coisa da minha vida
Essa que recebi que está sendo disperdiçada e não vivida
Só com ilusão e mentira
Ao olhar pra trás só vejo lágrimas minhas
Caidas na beira da calçada
Enchendo poças e causando olheira
Relação doentia, sem eira, nem beira...

Olha lá, já consigo ver o horizonte novamente
Quem disse que eu conseguia enxergar um palmo a minha frente?
Confesso, esqueci até quem era a mim mesma
Juro ter dias acordado feia, lerda e gosmenta como uma lesma
Superar é ser superior,
A qualquer tipo de merda em que você mexeu
Na moral, era pra sentir fedor?
Vou pensando em mim, até porque sou mais eu
Segue, Maíra.. sem olhar pra trás!




Maíra Rosas.