quarta-feira, 10 de junho de 2009



Se o mundo inteiro te incomoda? Mude-se dele.
Eu costumo incomodar até a mim mesma, com papos deprês e sem sentido, com causos de um amor perdido e de um tempo gasto.
Nem reclamo da sola furada do sapato, mas reclamo da falta de atenção à mim correspondida... Não é como eu quero, não é como eu espero, não é assim que meu alterego louco sempre sonhou. NÃO É ASSIM QUE TEM QUE SER. Eu acho que de todas as figuras loucas nesse mundo, a louca mais consciente seja eu... Consciência de que eu sei fazer o certo, mas no entanto eu escolho(sem indução ou complicações a mais) continuar agindo, vivendo, sentindo e SENDO assim dessa forma... daí me rendo, me rendo ao exército dos que se relacionam melhor do que eu, ao exército de um homem só que destrói meus soldados, ao batalhão dos corações partidos e esquecidos que fazem meus heróis morrerem de overdose!
Não suporto mais essa vida que não vive, FATO! Pra eu continuar seguindo esse caminho tentador e perigoso, eu preciso de um suporte que nem eu mesma suportaria. Mas como é que sozinha assim, eu ainda suporto tanta coisa? Eu levo amores nas costas, meu coração ama sozinho e por 2, enxugo lágrimas de crocodilo e tiro vantagem das risadas alheias.
E no fim, quando você olhar pra trás vai lembrar: Ah, essa garota só queria SE amar.

terça-feira, 9 de junho de 2009


"Subliminarmente presente no seu subconsciente.
Você sente aquela vontade de gritar, mas nem sempre está contente.
Sustente esse sorriso falso numa boca sem dentes...
O mundo capital conquista e aliena aquele que não sente(o que eu sinto)
e já vejo sua oportunidade saindo pela janela da vida e dessa vez eu
não observo ao menos aquele tchau na hora da partida".

Escrito por Maíra Rosas.

"Céu aberto, dia claro
Dias assim são aqueles no qual esbarro
Com a sorte em minha frente
Mas de repente percebo e olho atentamente
E vejo minha vida em páginas
De um cotidiano sorridente
Hoje presente, às vezes ausente... Quem sabe inerte?
Caem lágrimas escassas de um olho seco, talvez de um sol ardente.
Raiou o dia, já 'vejo sons' em minha volta e ouço uma sinfonia
Pássaros, árvores ao vento, carros e buzinas
Vejo tudo se repetindo da mesma forma
Parodiando minha vida cômica, procurando o obsoleto das respostas
errantes e vagas, respostas que aparecem como frases riscadas
Ou como pixação no muro, convertido em arte abstrata".

Escrito por Maíra Rosas.